Bolsonaro editou a Medida Provisória nº 966, que protege agentes públicos de responsabilização por atos tomados durante a crise do novo coronavírus, para servir a si mesmo.
O capitão sabe que está cometendo crimes conta a vida, crimes hediondos, genocídio e abusando da falta de caráter e da dissimulação, tentando se livrar das responsabilidades pelos crimes que comete.
Ele, que nunca teve apreço ou cuidado com os servidores públicos e que sempre os odiou e os atacou, usa o pretexto de proteger agentes públicos que cometerem “erros no enfrentamento da pandemia”.
Na verdade, Bolsonaro governa em busca da impunidade para proteger a si mesmo, aos seus filhos e a seus capangas milicianos. Quer se blindar contra ações de improbidade e criminais, que poderão fundamentar os processos de impeachment contra ele em âmbito nacional, e se safar dos processos de crimes contra a humanidade, que responderá nas cortes internacionais onde já foi denunciado. Além disso, busca agradar pessoas da mesma índole delinquente que, por ventura, estejam abrigadas no serviço público.
O líder do PSB na Câmara, deputado Alessandro Molon (RJ), encaminhou um ofício ao presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, solicitando a devolução da MP 966, editada hoje por Jair Bolsonaro:
“A Medida Provisória 966 é a prova de que Bolsonaro quer se eximir das irresponsabilidades que comete todos os dias, arriscando vidas. O Brasil tem um presidente que atua em interesse próprio e de maneira inconstitucional, pois uma lei não pode mudar o que a Constituição já determina em relação a como agentes públicos respondem por suas ações. Esta MP precisa ser devolvida já!”
Dep. Federal Alessandro Molon