Na demissão de Regina Duarte por Bolsonaro, duas coisas ficaram evidentes.
Primeiro, tanto ela quanto ele se equivocaram na nomeação. Oportunista e manipulador, o presidente achou que poderia usar “estrela decadente da Rede Globo” como marionete, estampa decorativa da Secretaria de Cultura. Segundo, o roteiro de Bolsonaro de que a secretária de Cultura seria trocada por um de seus fundamentalistas, não para fazer cultura, mas para dar suporte à sua guerra cultural fascista.
Enquanto isso, Regina faria cara de paisagem. Ocorre que “a namoradinha do Brasil” também tinha seus caprichos e melou o estúpido cálculo do capitão. A solução encontrada foi arranjar um “emprego faz de conta” para a atriz em São Paulo e convocar um bolsonarista para conduzir o combate na Secretaria de Cultura. O escolhido foi Mário Frias, mas bem poderia ter sido um militar. Afinal, para os fascistas tudo é guerra. E guerra é guerra!
Referências de https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/05/20/regina-duarte-deixa-secretaria-de-cultura-do-governo-de-bolsonaro.ghtml